quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

COMO VIVER ENTRE FILISTEUS II

Procurei me desligar da sociedade, existir sem raízes, empreender minha viajem sem rumo pelos rebeldes imperativos do ego, em suma, seja ou não minha vida criminosa, encorajo o psicopata que existe dentro de mim, exploro os domínios de experiência em que a segurança é tédio, portanto doença.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

pra que, por que


Eu penso, penso.
E nunca estou feliz com meus pensamentos
*
Como é linda a inexperiência infantil
E apaixonada a visão de olhos virgens
O que era eu senão um barrigudinho?
Bolinho de chuva, selinhos na Maria.
O primeiro amor, o primeiro suicídio.
*
Na beira do rio dúvida, balançando suas pernas na ponte da inadequação, a garota dos olhos pergunta ao senhor leproso:
-Onde está a felicidade que inebria? Procurei e conheci o bem e o mal. O sagrado e o profano. Mas tristeza é uma constante.
-Já é tarde pra você querida, a felicidade esta na ignorância. A ignorância que inebria.
*
A vida é sagrada e cada momento precioso
Nietzsche ensinou e eu aprendi:
Tudo se repete
Eu tomo uma coca-cola, ela pensa em casamento e eu nunca mais fui à escola.
*
Eu estou com Deus
*
Garotinho experimenta o que é bom
Agora só quer do bom
*
Quando tiver meu epitáfio nos jardins da saudade, ESPERO não fazer sofrer quem um dia me amou. E é isso.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

lado b raivoso

Tudo começa com um beijo, um formal beijo
E você quer acabar coração, mente, boca e orelha
Se não a minha. Qual enfermidade cuidar???
Não estou disposto aos seus caprichos [isso serve a vocês
Duas, ou três?]
CIRCUNCIDAI VOSSO PREPUCIO
TUA VIOLETA NÃO FLORESCE
PASSEIA NO JARDIM DA SAUDADE
AUTO PRESERVAÇÃO NECESSÁRIA

Se me quer; seja pura; ou a faço pura.
Tranco-lhe em minha redoma de loucura
Comerá, pensará, e viverá de mim!
Na vitrina da repulsa, os rostos são iguais.

Se não me quer; seja puta; ou te faço puta
Amarro-te em minha cama de desilusão
Todo o errante, cigano, louco varrido, molambo e desvalido
Entrará na sua carne e gozara por mim na sua dor

Quando ficares bem velha velhinha, lembrará.
Desse cachorro que hoje reina nas paredes
E no chão do asilo São Vicente de Paula
Repetindo a exaustão algum movimento mecânico

Não adianta chorar filha da puta
Escarra nessa boca que te beija
A mão que afaga também apedreja
Eu sei bem disso xuxu.