segunda-feira, 24 de setembro de 2007

a linguagem é um vírus

Lara:
Jesus foi um cara legal que sacrificou sua vida por todos nós, pregando o amor e a paz, assim como os hippies um tempo mais tarde.

Clarissa:
As coisas acabam sempre assim, com sangue por toda parte.

Marlene:
As drogas oferecem sérios riscos aos nossos filhos

Lígia (anorexia):
Todo tipo de contato é sujo, a relação sexual e o afeto me enojam, comer leva a defecar; o que é asqueroso. Quero tornar-me apenas alma, o corpo é sujo, quero ser fria e branca.

Arlindo:
Sim, ainda existe o romantismo.
O amor antigo, dos poetas
A lua ainda pertence aos namorados
E aos boêmios de loucura
Tem gente que vai muito cedo
E deixa um vazio imenso no coração
Uma...
Estranha presença.

Lês Demoiselles d’Avignon:
Idiota, psicopata. Faz colagens desconexas sem aparente sentido.
Para si mesmo um antegozo do inferno.
(visita ao hospital psiquiátrico)

Leonardo:
ROSTOPINTADOEXÓTICALINDA
DIAASSIMÉBOMPRASEAPAIXONAR

sábado, 22 de setembro de 2007

Pobres não sentem.

Pobre não sente medo
Pobre não tem motivos
Pobre não conhece beleza
No cenário comum
Que preenche nossa fraqueza

Pobre não sente fome
Pobre não tem vontades
Pobre vive fechado
Na subcultura de resposta
Em que se criou alienado

Como você se sente
Tendo tudo o que quer?
Você realmente sabe o que diz?
Tem só uma migalha
Mas te olham como deus

Eu não gosto de você nem dos seus.
Como você se sente
Com suas coisinhas coloridas
Bestas, vazias. Fracas
Não te respeito e não te devo.

Pobres não sentem
E você, como se sente?