terça-feira, 16 de outubro de 2007

MEU DESTINO COMO POETA MARGINAL NA AMÉRICA DO SUL, É MORRER DE FOME COM MEIO PULMÃO, MEIO FÍGADO E UM CORAÇÃO DILACERADO POR PAIXÕES PLATÔNICAS.

VENENO DE RATO

Dentro dessa viagem alucinante, perdi muito do que realmente sou
Envolvi-Me em sérios problemas e findei todo meu caráter
Desrespeitei o ventre que sofreu no bojo, essa criatura infame
Aos poucos que me amam, retribuo com meu lado B. Raivoso e ingrato.

Quarenta e oito anos de angustia sufocaram suas manhãs incertas

Como um anjo, amou e zelou dezessete anos de sua vida.
De repente sua criaturinha terna recebeu o toque maligno
A casa sem paredes, os moleques a lhe bater e o velho a lhe espiar.
A rejeição do mundo, a incompreensão do mundo...Nada;

Nada doeu mais que aquele olhar

Por esses dias nada lhe existiu, impossível aceitar tamanho desagrego.
Nem um tapa atingiu
Nem uma lagrima escorreu
Nada houve, nem se quer o delicado ser.

Tudo esta sendo um pesadelo trovoado com bombas de estalinho

Uma porção de veneno de rato no apartamento novo

Tanto amor pra um canalha como eu

Não sei pedir perdão sem ser ESTÚPIDO

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

bambina

Tecendo elogios aos pés dos seus ouvidos
Semeando imagens em sua mente fresca
Poluindo suas convicções ainda jovens
Esses seus olhos de fera...

Faz-me bem, querida

Fim do primeiro ato.