quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Atentados

Em meio a grande massa turva, krystyna sabe que está só
Essa política que não é nossa, impediu-nos o sorriso
Atrelados a grade, bastasse a minha, mas também a sua
[face]
Pega krystyna! O que nos é dado a catarradas.

Toda a banda e coro do exército soviético me conduzem à marcha
Sinta agora o óleo diesel krystyna, pois nasce agora o seu filho morto
Nesse tempo, vida humana não vale mais que o tenro pão
Não temas o que está no céu krystyna, há estilhaços e bombas no chão

Natureza não mais, veja, respire, matéria plástica e máquina
Ferro quente não tem o calor que desejas, brasa não queima seu ardor!
Ama-te krystyna, amor produto da violência, ama-te em meio a escombros
Queimas agora krystyna, em fogo lancinante, em meio a praça central

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