domingo, 3 de maio de 2009

Só agora nos beijamos com o desespero de uma despedida
Por tanto tempo ficamos lado a lado em meio ao tráfego
E como que imergindo de um afogo, desejamos adeus.

A mesma sensação azula nossos anseios, um trágico medo!
A vontade de aninhar-se a amada é substituída egocentricamente
Lá vem um novo auto-conhecimento, redescobrir a solidão

Ligue-me e pergunte como passei mais um dia de ócio
Perdoe toda a trilogia, santíssima maldade feita a vossa beleza
Domingo à noite, não sintas tanto, procurarei pela sua mão.

Um comentário:

Natan Schäfer disse...

Romântico e angustiante.