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AS QUE NUNCA FORAM
para Dalton Trevisan
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
sábado, 17 de novembro de 2007
Tudo é determinado pelo que se tem no bolso. Eu ando para cima e para baixo em Curitiba dizendo que é uma cidade de mortos, que nossa civilização esta morrendo e que gostaria que uma grande bomba acabace com isso, e sabe Deus o que mais. E tudo isso significa que eu não tenho um cretino no bolso, mas gostaria de ter muitas verdinhas. As vezes, eu, como muitos outros, penso que se todo o Brasil estivesse passando fome, exceto eu e as pessoas de quem gosto, eu não me importaria nada.
Como são horríveis os detalhes da pobreza, submundo sujo, esgoto espiritual, e muitos desses garotos ainda se envergonham da quantia dada pelo pai.
Como são horríveis os detalhes da pobreza, submundo sujo, esgoto espiritual, e muitos desses garotos ainda se envergonham da quantia dada pelo pai.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Dia desse, tu me mostras porque é tão difícil e doloroso escrever o que a alma destila, que em troca dou-lhe os beijos mais sinceros que jamais dei, pois querida; meu olhar e meu sorriso são carregados do mais voluptuoso desagrego, e mesmo sendo quieto tenho mundos pra te falar, mas minha dicção é ruim e meus sentidos vacilam.
Isso é pedido de socorro, hoje vou ficar em casa.
Isso é pedido de socorro, hoje vou ficar em casa.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Sobre como viver entre filisteus I
Em uma longa busca quase que desesperada ao longínquo e ao inatingível, ao obscuro e místico, é quase impossível encontrar um bom camarada e que se entenda disso um parceiro exemplar. Logo, costumamos, nós os românticos artistas sofrer da mais estaforante solidão, tristeza e ódio ao conjunto pequeno burguês, asco ao sistema (políticos, milicentes, locatários).
Vistos a principio ou, diga-se de passagem, permanentemente como jovens ociosos, subversivos ou até alienados as questões em voga, cria-se dessa visão patriarcal um racismo cultural um “apparteid” de idéias. Nós, desprendidos da classe social ou da cor de pele, comumente vistos pela rua, olhos sedentos por aventura, salvação e loucura, olhar este de visão subjetiva extremamente existencialista, pois, as obrigações e tarefas COTIDIANAS são preocupações de filisteus. A ociosidade é nosso ideal e a indolência (indecência) uma virtude.
No rigor da moda, que geralmente segue em pequenos grupos fechados, desentendimentos com outros jovens de vida urbana (constantes traços de tempos violentos), brigas de bar, o inesperado a cada instante, dias consecutivos de olhos abertos, orgias, exaustão física, desgaste emocional, abuso de drogas, racionalização dos sentimentos por parte e glorificação do coração por outra, vadiagem, marginalização como forma de heroísmo,(vide “seja marginal, seja herói”), solidão em dias nublados, consolo numa garrafa de cachaça, tudo ao mesmo tempo com a maior intensidade possível, a dor de saber que nada dura muito, tudo vale a pena quando a alma não é pequena, nunca bocejar. Essa são algumas características desses jovens anti-filisteus.
O ensino acadêmico é um vírus, pois só a busca realmente sincera resulta no conhecimento verdadeiro. A vivencia ensina, trás satisfação, deslumbramento e alegria. A carteira colegial é uma amarra, uma maquina lobotomica.
CONTINUA...
Vistos a principio ou, diga-se de passagem, permanentemente como jovens ociosos, subversivos ou até alienados as questões em voga, cria-se dessa visão patriarcal um racismo cultural um “apparteid” de idéias. Nós, desprendidos da classe social ou da cor de pele, comumente vistos pela rua, olhos sedentos por aventura, salvação e loucura, olhar este de visão subjetiva extremamente existencialista, pois, as obrigações e tarefas COTIDIANAS são preocupações de filisteus. A ociosidade é nosso ideal e a indolência (indecência) uma virtude.
No rigor da moda, que geralmente segue em pequenos grupos fechados, desentendimentos com outros jovens de vida urbana (constantes traços de tempos violentos), brigas de bar, o inesperado a cada instante, dias consecutivos de olhos abertos, orgias, exaustão física, desgaste emocional, abuso de drogas, racionalização dos sentimentos por parte e glorificação do coração por outra, vadiagem, marginalização como forma de heroísmo,(vide “seja marginal, seja herói”), solidão em dias nublados, consolo numa garrafa de cachaça, tudo ao mesmo tempo com a maior intensidade possível, a dor de saber que nada dura muito, tudo vale a pena quando a alma não é pequena, nunca bocejar. Essa são algumas características desses jovens anti-filisteus.
O ensino acadêmico é um vírus, pois só a busca realmente sincera resulta no conhecimento verdadeiro. A vivencia ensina, trás satisfação, deslumbramento e alegria. A carteira colegial é uma amarra, uma maquina lobotomica.
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