domingo, 22 de julho de 2007
a solidão em paredes vermelhas.
O telefone faz parte da decoração
Pois, ninguém quer te ligar.
E você (imagina) não ousa tocá-lo
Objeto de intercambio tão temido.
Às vezes chega-se a um ponto.
Fazemos muitas coisas a nós mesmos
Esse é o alerta, o ápice mascarado!
Um dia ele te beijará a tez, não há volta.
O azulejo torna-se um grande amigo condicional;
O travesseiro, o melhor abraço jamais dado;
E as flores
Os melhores papos.
O medo quando anoitece;
A loucura atrás do sofá
Zombando de sua existência
A você faz tããão pouco.
E um dia ele te beijará
Na face
E ele ira te beijar, pra sempre
Na face.
E um dia beijará naquilo que não devia
No seu ponto de equilíbrio em paredes frias
Na nossa solidão vermelha que ninguém
Ninguém entende.
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Um comentário:
caralho brou.
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